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Embora a amamentação possa ser fácil para algumas mães e bebés, para muitas outras poderá ser necessário uma ajuda adicional. Uma Assessora de Lactação e uma Conselheira de Aleitamento Materno são pessoas com formação em Aleitamento Materno e que prestam aconselhamento e apoio na Amamentação. 

Se sentes alguma dificuldade depois do/a teu/tua bebé nascer, pede apoio o mais cedo possível! A maior parte das dificuldades podem ser facilmente resolvidas se forem apoiadas precocemente, permitindo que não evoluam para situações mais complexas.   

Se vais regressar ao trabalho e queres continuar a amamentar o/a teu/tua bebé, sabe que é possível e que podes ter apoio em como fazê-lo. 

Pode ser útil teres uma consulta de Aleitamento Materno na Gravidez de forma a obteres bastante informação sobre o tema Aleitamento Materno antes de o/a teu/tua bebé nascer, para poderes ter conhecimento e empoderamento sobre os mitos que giram à volta deste assunto, benefícios do aleitamento materno, a importância do parto no aleitamento materno, descida/ subida do leite, possíveis dificuldades que podem surgir na amamentação e formas de prevenir, picos de desenvolvimento, etc.

SABES O QUE É UMA CONSELHEIRA DE ALEITAMENTO MATERNO?

SAÚDE MENTAL PÓS PARTO

Em particular, o período pós-parto é considerado como um período de alto risco para o desenvolvimento de perturbações do humor em todo o ciclo vital da mulher. Estima-se que a prevalência da depressão pós-parto atinge cerca de 12 a 16% das mulheres. Se existirem outros fatores de risco associados, como isolamento social, ausência de suporte familiar, violência familiar, história anterior de depressão, etc., a prevalência desta patologia é ainda mais elevada, podendo atingir 50% nos casos de depressão pós parto anterior (Direção Geral da Saúde, 2006). “A maioria das grávidas não são avisadas de que é possível ter um transtorno psiquiátrico no pós-parto, que a possibilidade de ter um transtorno mental é real, que o transtorno mental materno é a doença mais frequente no pós-parto e para muitas mulheres isso vai ser um choque, algo totalmente inesperado e muitos casais não vão saber nem a quem recorrer para pedir ajuda” (Olza, IBONE; Formação Aleitamento Materno e Saúde Mental, Instituto Europeu de Saúde Mental Perinatal, 2020) 

Os últimos meses têm sido conturbados, pautados pelo medo, insegurança e dúvida, devido à COVID-19. A gravidez e pós parto são para muitas mulheres e casais, por si só, um período também ele vivenciado por dúvidas, inseguranças e medo. De Março até aos dias de hoje, muitas grávidas, puérperas e pais vivenciaram situações altamente traumáticas e que podem ser fatores de risco, como consultas e ecografias obstétricas desmarcadas, proibição da presença do pai no hospital, só conhecendo os filhos dias ou semanas depois do seu nascimento, proibição de acompanhante no pré-parto, parto e pós parto da mulher, pressão para indução do parto ou cesariana sem qualquer indicação clínica, proibição da amamentação e fazer contato pele a pele, o afastamento das mães e dos seus bebés por dias ou semanas, entre outras situações contrárias às recomendações da OMS mesmo em período de pandemia, e que põem em risco a vinculação, amamentação e saúde mental dos vários elementos da família. 

Também a falta de apoio devido ao período de isolamento e contenção social fez e faz com que muitas mulheres vivam dificuldades escondidas e pouco ou nada expressas. Sem o suporte da 

família e amigos que se encontram em contenção de contatos sociais, com receio de se dirigirem a sistemas de saúde, muitas mulheres tiveram e têm pouco ou nenhum apoio emocional, na amamentação, na recuperação pós parto, no esclarecimento de dúvidas relativamente a si mesma, o que vem agravar a desestabilização mental e emocional das mães. 

Um dos fatores mais importantes que influencia o bem-estar da mãe e a sua adaptação ao ritmo do/a bebé, é a quantidade e qualidade de apoio que esta recebe no pós-parto. 

A Direção Geral de Saúde, em A Promoção da Saúde Mental na Gravidez e Primeira Infância (2006) refere que “A implementação a nível comunitário de locais de escuta, apoio, discussão e partilha de informação para pais ou substitutos, é um objetivo importante”.

Uma doula é alguém que conhece e compreende a fisiologia do parto, que acompanha a gestante durante a gravidez através de apoio emocional, esclarecimento de dúvidas e busca de informação. A Doula ajuda também a gerir incómodos que surjam na gravidez, a planear e desmistificar o parto e pós-parto, a encontrar soluções não farmacológicas para ao alívio da dor no trabalho de parto e parto, a construir o Plano de Parto, a planear o pós parto…

Acima de tudo, a Doula respeita as opções da mulher 

grávida/casal, apoiando nas decisões informadas e conscientes.

SABES O QUE É UMA DOULA?

O QUE NÃO FAZ UMA DOULA?

Não substitui um profissional de saúde, logo, não realiza qualquer ato médico.

Não substitui o/a teu/tua companheiro/a.

Não diz o que tens de fazer.

Não toma decisões por ti.

O aleitamento é corpo, calor, contenção, fusão, natureza animal.

A Organização Mundial de Saúde e a UNICEF recomendam o aleitamento materno exclusivo desde o nascimento até aos 6 meses e a manutenção da amamentação, com alimentos complementares, até aos 2 anos de idade ou mais. 

Apesar do consenso científico, médico e social em torno dos benefícios do aleitamento materno e da amamentação para a saúde das mães, recém-nascidos e crianças pequenas, as taxas atuais de aleitamento em Portugal distam muito das recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. Mesmo que a maioria das mulheres expressem durante a gravidez o seu desejo de amamentar de maneira exclusiva o seu bebé, depois do nascimento ainda são poucas as que conseguem cumprir os seus objetivos de forma satisfatória, originando muitas vezes a sensação interior de fracasso, de não ser suficiente, de não ser capaz. 

As razões mais comuns que são apontadas pelas mães/famílias para o abandono do aleitamento materno exclusivo são: 

- As mães acreditarem que não têm leite suficiente - quando na verdade, na grande maioria das vezes têm ou, se não têm, a grande maioria das vezes é possível reverter a situação;

- Terem tido dificuldades para iniciar e manter a amamentação - e não tiveram um apoio eficaz; 

- A mãe trabalhar fora de casa e não saber como manter a amamentação e o trabalho; - A mãe não ter quem a ajude; 

- Os conselhos que a mãe recebe (da família, amigos, profissionais de saúde sem especialização atualizada em aleitamento materno, sociedade), não são de apoio à amamentação.

ALEITAMENTO MATERNO

O aleitamento materno é importante não só para as mães como para os bebés, famílias, comunidades e ambiente.

O aleitamento materno quando funciona bem, previne doenças mentais na mãe e no bebé (OLZA, IBone, in Formação em Aleitamento Materno e Saúde Mental, Instituto Europeu de Saúde Mental Perinatal, 2020) devido à biologia, à ação das hormonas Oxitocina e Prolactina, associadas à produção e expulsão do leite materno. A oxitocina no cérebro leva a estados de bem-estar e a prolactina é um estabilizador do ânimo materno.

Entre outras vantagens do aleitamento materno, encontram-se a proteção do bebé contra infeções, redução de problemas respiratórios, diarreia, alergias, obesidade, ajuda no estabelecimento do vínculo, protege a saúde da mãe, diminui a depressão pós parto e outras patologias psiquiátricas, ajuda o útero a retomar o seu tamanho prévio, reduz o risco da mãe ter cancro do ovário e cancro da mama, tem muito menos custos que a alimentação artificial e tem muito menor impacto ambiental. O aleitamento materno proporciona calor, proximidade e contato que podem ajudar o desenvolvimento físico e emocional da criança.

BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO

Aleitamento Materno
Doula
Doula 2
Saude Mental
Aleitamento Materno
Beneficios

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